quarta-feira, 31 de agosto de 2011

"PARABOLANI"

A Bíblia Sagrada cita (Fp 2.27) sobre Epafrodito, homem de Deus que estando em Roma enfermou, muito provavelmente vítima da febre romana, que varria a cidade como um vendaval. Esta doença levou o servo de Deus próximo da morte.
Epafrodito estava fazendo a vontade de Deus, dirigido por Ele, ao lado do maior apóstolo que o mundo conheceu, e por que ele ficou doente? Paulo não nos ensina que ele ficou doente porque foi atacado por Satanás, nem que ele tinha uma fé anêmica e muito menos estava em pecado. Como os adeptos dos “milagreiros” explicam este texto?
Sua enfermidade era grave, poderia ter morrido; ser cristão não é viver blindado, muitos já partiram cegos, cancerosos, surdos e mesmo assim servindo ao Senhor.
As curas, como de Epafrodito, são obra da misericórdia de Deus.
Epafrodito colocou sua vida ao dispor da obra de Jesus, Cristo (Fp 2.30).
Para se ir de Felipos a Roma era uma jornada de mais de mil quilômetros.
Juntar-se  a um homem acusado, preso e prestes a ser condenado era um alto risco.
“Paraboleusamenos” no grego quer dizer do jogador que arrisca, aposta tudo numa jogada. Epafrodito arriscou a própria vida por pela causa de Jesus Cristo.
“Parabolani”, os jogadores. Visitavam prisioneiros, doentes infecciosos; arriscavam a própria vida.
Em 252 d.C., explodiu uma peste em Cartago; os pagãos lançavam seus corpos na ruas e fugiam movidos pelo pavor. Os cristãos enterraram os mortos e cuidaram dos enfermos. Arriscaram a própria vida salvando a cidade da destruição e desolação.
Epafrodito, “parabolani. E nós?

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